Aplicando a Andragogia na Juventude Espírita

A Andragogia é a Ciência que estuda as melhores práticas para orientar adultos a aprender. O modelo andragógico baseia-se nos seguintes princípios.

1. Necessidade de saber: adultos precisam saber por que precisam aprender algo e qual o ganho que terão no processo.

2. Autoconceito do aprendiz: adultos são responsáveis por suas decisões e por sua vida, portanto querem ser vistos e tratados pelos outros como capazes de se autodirigir.

3. Papel das experiências: para o adulto suas experiências são a base de seu aprendizado. As técnicas que aproveitam essa amplitude de diferenças individuais serão mais eficazes.

4. Prontidão para aprender: o adulto fica disposto a aprender quando a ocasião exige algum tipo de aprendizagem relacionado a situações reais de seu dia-a-dia.

5. Orientação para aprendizagem: o adulto aprende melhor quando os conceitos apresentados estão contextualizados para alguma aplicação e utilidade.

6. Motivação: adultos são mais motivados a aprender por valores intrínsecos: autoestima, qualidade de vida, desenvolvimento.

Partindo do princípio de que o jovem é um "quase adulto" é que optamos por trabalhar com eles, segundo o princípio da andragogia. Dessa forma, quando da criação do nosso grupo de juventude espírita, não fomos em busca de modelos prontos, por entendermos que o jovem como nosso principal cliente, deveria opinar sobre o tipo de serviço que gostaria lhe fosse ofertado. Convocamos os jovens inscritos e, juntos, elaboramos de conformidade com as sugestões apresentadas, a programação a ser realizada aos sábados, onde serão trabalhados, inicialmente, os temas que despertarem maior interesse nos jovens.

E, foi assim que, iniciamos nosso estudo pelo tema - Simpatias e Antipatias, por ser o tema que despertou maior interesse nos jovens que, foram unânimes em afirmar, estarem muito curiosos, pois, queriam entender o porque dessas emoções, principalmente com pessoas com as quais nunca tiveram contato.

Os jovens relataram suas experiências e após ampla discussão, identificaram posturas de orgulho, inveja, preconceito e outros sentimentos, como indutores de opiniões que se revelaram equivocadas ao longo da convivência. Na sequência, elaboraram em grupo, o perfil do simpático e do antipático.

Simpático
Comunicativo
Pensa positivo
Sorridente
Educado
Bom relacionamento com todos
Boas ideias
Ajuda o próximo
Boas influências
Otimista
Anda com simplicidade

Antipático
Não procura ter amizades
Não aceita outras opiniões
Acha que tudo que é dele é melhor
É individual
Se sente superior aos outros
Faz brincadeira de mau gosto
Desvalorizam as pessoas
Não aceitam mudanças
Põe defeito em tudo

Em seguida, foi feita uma reflexão sobre os temas listados de modo que, cada um fizesse uma análise sobre se não estaria se portanto conforme as posturas identificadas.



Após a reflexão, foi feita a apreciação do tema, sob a ótica espírita, conforme slides abaixo: