sábado, 22 de novembro de 2014

Sexo - Forças do Ser Maior, que pulsa em todos nós.


A programação deste sábado, da Juventude Espírita Semente Cristã, foi realizada em conjunto com a programação do EFAS, organizado pelo Centro Espírita Chico Xavier. 



Em virtude do choque entre os horários, optamos por convidar o grupo de jovens do Centro Espírita Semente Cristã, à participarem da programação do EFAS, de vez que, não tivemos como realizar as duas tarefas no mesmo dia. 



Dessa forma, estamos registrando a tarefa de hoje, como uma tarefa da Juventude Espírita, em face do ocorrido.



No próximo sábado, retomamos o estudo no Centro Espírita Semente Cristã, com o tema - O Amor.

Iniciamos a atividade com o ensinamento do apóstolo Paulo, na obra Pão Nosso, de autoria do Espírito Emmanuel, acerca do sexo.


Em seguida perguntamos aos partipantes: 

As perguntas realizadas por escrito, foram coletadas para serem respondidas ao
final da atividade. Passamos em seguida, aos questionamentos que o tema suscitou.


Refletimos com a palestrante Anete Guimarães, sobre a postura do jovem, na atualidade.

Três mensagens endereçadas pelos espíritos, Carlos, Helena e Gian Carlo, foram estudadas e discutidas em grupos.


Finalizamos com a música tema 32º EMEES - Encontro de Mocidades Espíritas do Espírito Santo - Forças do Ser, de André Pirola.



Mensagens estudadas em grupo

Sexo

Dos prazeres da vida, o sexo foi aquele a que mais me deixei subjugar. Venho hoje relatar que essa dependência pode ser tão maléfica quanto qualquer outra droga. Eu era viciada em sexo.

Ao ser ajudada pela espiritualidade desta Colônia, uma realidade que eu desconhecia me foi mostrada. Após anos e anos de uso abusivo do sexo, pude ver como se encontrava o meu corpo espiritual – minha alma. Foi estarrecedor! Tive um choque! ...

Aquele corpo “sarado”, que, quando encarnada, eu achava tão bonito, motivo de cuidados especiais em academias e salões de beleza – a fim de manter o interesse do sexo oposto em mim -, estava completamente doente e repleto de chagas. Eram feridas abertas, que exalavam cheiro de podre, fétidas como esgoto a céu aberto.

Não podia acreditar no que via e no que sentia. Eu não me prostituía, e muito menos me relacionava com qualquer um, mas, quando encontrava alguém que me fazia “acender”, entregava-me completamente aos prazeres da carne.

Não me casei! ... na ânsia, na ideia fixa de manter um corpo bonito e belo, não tive filhos – uma gestação certamente acabaria com o meu objetivo.

O fato de sempre “enjoar” rapidamente de meus parceiros foi, também, relevante para que eu tivesse repulsa ao matrimônio, pois, para mim, era inconcebível ter um relacionamento estável, permanecendo com alguém pelo resto de minha vida. A liberdade e as opções de escolhas eram bem mais importantes.

Eu achava que não fazia nada de errado, afinal eu havia nascido com sexo e usava o meu livre-arbítrio. Só me dei conta, muito tempo após o meu desencarne, de que os meus abusos sexuais eram doentios para mim mesma – o meu chacra genésico era o mais afetado. Aprendi que, em tudo que Deus nos oferta, o erro não está nos usos, mas nos abusos. Pude constatar surpresa, que eu era considerada uma viciada.

Aqui estudo e trabalho muito no desejo real de, em uma nova oportunidade, tornar-me uma pessoa controlada e menos leviana. Voltarei novamente sendo do sexo feminino e com a obrigação de me redimir de duas gestações contraídas que, por motivos fúteis, foram interrompidas.

Hoje, elucidada e bem mais feliz, trabalho para conter estes meus piores ímpetos – tenho que vencer a mim mesma – ser forte! ... Agora compreendo o que Jesus quis dizer com “O reino de Deus é conquistado pelos fortes”, e eu fui fraca.


Helena
Livro - O abismo provocado pelas drogas – Soraya de Almeida pelo espírito Selma Reis


* * *

O uso indevido da sexualidade

Fui um curtidor dos prazeres da carne – um dependente do sexo. A minha libido, extremamente excitante, era mais forte do que eu. Ela me impulsionava a saciar esse terrível desejo incontrolado, irascível e incompatível com o meu eu interior...

Eu era um bom homem! Inteligente, admirado pelos amigos, solidário aos mais necessitados, responsável com os meus afazeres profissionais; mas era como se o sexo fosse mais forte que eu! Fui um amante impetuoso que fazia com que todas as mulheres me desejassem, me amassem profundamente; mas como a nenhuma eu me prendia, eu as magoei muito, e me cobrava por fazê-las sofrer...

Não entendia porque algumas características minhas ficavam aguçadas no clímax da sexualidade. Não somente a grande sensibilidade libidinosa, mas também outras que me faziam ser diferente do homem comum – segundo muitas me disseram -, com conhecimento sobre elas; como se eu as conhecesse há muito tempo...

Somente muito mais tarde, é que eu fui saber que era usado por muitos outros viciados como eu – companheiros desencarnados, dependentes do sexo, desta droga que me impulsionava à volúpia e à devassidão aviltante da sexualidade. O sexo era mais forte do que “nós”! ... Ele estava presente em “nós” – eu usava e era usado! ... Respirava e sentia o sexo na sua maior intensidade possível, se assim pode ser mensurado, pois fui escravo dele.

Acordei, sim! ...

Encontro-me hoje com amigos trabalhadores que me trouxeram aqui para dar este testemunho, e ajudar a muitas pessoas como eu a entenderem que, na vida material, tudo que é feito em demasia não é bom para nós.

Hoje, encontro-me com o meu corpo espiritual – períspirito – doente nas regiões genésica e mental, diferente do que realmente eu sou, mas sei que, com a ajuda de Deus e com a minha modificação interior – conquistada através do estudo, do trabalho e pela oportunidade de reencarnar –, o terei restabelecido. Não vivenciei essa fase ainda, mas foi isso que me falaram aqui.

Que Deus me ajude sempre e não deixe que eu me torne, novamente, escravo do vício, pois só com a dor podemos ver a realidade.

Acordei para não mais dormir e para fazer com que muitos acordem, ainda em vida! ...

Obrigada, por tudo! ...



Carlos
Livro – O abismo provocado pelas drogas – Soraya de Almeida pelo espírito Selma Reis


* * *

Carta de Gian Carlo

Minha história de perversão começou na Faculdade, quando conheci um grupo de amigos que praticavam sexo em grupo, de forma tão assustadoramente selvagem, que me assustou de início. Para eles, sexo tinha que ser regado a muita dor, a muito sofrimento, a muita bebida e a muita droga.

Nossas noites de prazer, então, vinham acompanhadas de rituais, podemos dizer, sem ironia, bem satânicos.

Submetíamos as mulheres que conosco saiam a rituais de dor e de prazer. Equipamentos destinados a esse fim eram usados sem a menor dúvida, pois achávamos que aquelas que conosco saiam, o faziam porque gostavam. Não mediamos esforços, então, para fazê-las sentirem dor, mais dor que prazer.

Por longo tempo, cerca de uns 3 ou 4 anos, vivi dessa forma. Larguei os estudos, abandonei a faculdade de Direito e o sonho de me tornar um grande juiz para dar vazão à minha cruel perversidade. Tempos depois, tive uma notícia que tirou o meu chão: estava acometido pela aids. Quanto horror senti ao ouvir do médico essas duras palavras! Lembrei-me imediatamente das noites de sexo sem camisinha, pois isso nos excitava cada vez mais. Pensei imediatamente nos meus pais, principalmente na minha doce e amada mãezinha. Como contar-lhes notícia tão desprezível? Como dizer-lhes que, em breve, seu filho único estaria reduzido a nada? Como dar-lhes tão amargo fim para o filho, futuro juiz, que estragou e jogou fora a sua vida por prazeres tão efêmeros e tão passageiros?

Vivi longos anos, a partir de então, recluso em meu lar, afastado de meus amigos e longe da sonhada faculdade. Entreguei-me a leitura edificante, que até então não conhecia, pois não existia tempo para ela. Conheci um homem chamado Hippolyte Léon Denizard Rivail, nosso renomado Allan Kardec. Encantei-me por suas palavras de consolo e passei a estudar cada vez mais sua obra. Entreguei-me vigorosamente àquela intitulada O Livro dos Espíritos. Assim terminei meus dias e tive forças de suplicar a Deus, nos momentos de tormento em que me encontrei, após a morte do corpo físico.

Hoje, estou bem após dois anos de desencarnação. Estudo e trabalho em uma colônia espiritual destinada a pessoas que, como eu, perderam-se nos desregramentos do sexo.

Espero que meu drama sirva de alerta para outros tantos quantos se perdem por esse mundo, para tantos outros que acham que o prazer da carne sobrepõe o prazer da alma.

Fiquem com Deus!



Livro – Juventude Interrompida – Autores diversos

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